6.2.07


18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O feto e a verruga

Circula por email o texto que se segue, apresentado como sendo da autoria de um militante comunista do Seixal. Não posso evidentemente assegurar a autoria, nem a autenticidade, mas penso que o texto vale por si e merece a maior divulgação nesta hora de escolhas essenciais. A maior divulgação, já.

O feto e a verruga
"Em primeiro lugar, quero felicitar-me e felicitar todos os que me ouvem (ou lêem) neste preciso momento. Porquê? Porque estamos vivos. E se estamos vivos, é porque nascemos. E, se nascemos, é porque as nossas mães, quando estavam grávidas de nós, não quiseram interromper a vida que já éramos dentro delas. Agradeçamos, por isso, às nossas mães, ou à sua memória, o facto de nos terem dado à luz. E agradeçamos ainda mais àquelas que (como a minha, por exemplo) poucas ou nenhumas condições tinham para nos trazer ao mundo, mas que optaram pela vida, em vez de terem optado, egoística e cobardemente, por nos levarem a uma assassina qualquer de vão de escada, para ali sermos trucidados, e assim se livrarem de nós.
Essas mulheres, aquelas que nos pariram, foram mulheres de esquerda, porque de esquerda são a Vida, a Luta, a Esperança e a Coragem. De esquerda não são, seguramente, o comodismo, o facilitismo, o egoísmo, a irresponsabilidade, a cobardia e a insensibilidade perante o gesto obsceno de destroçar uma vida indefesa. É bom, por isso, que ninguém se esqueça que todos nós fomos, um dia, um feto de dez semanas, onde aquilo que hoje somos já estava, nessa altura, perfeitamente constituído e completamente definido. Um ser com identidade própria.
Por isso, quando no dia 11 for deitar o meu voto, como louvor à minha mãe e a todas as mães sofridas e corajosas de todo o mundo, votarei NÃO em plena consciência e, também, com a convicção de que estou a defender valores de uma moral superior (que é a superioridade moral dos homens verdadeiramente de esquerda), obedecendo às únicas leis que respeito e a que me subordino: as leis da natureza.
Porém, e para que não fiquem dúvidas a ninguém – e a ninguém se dê oportunidade de tirar conclusões tipo cassete ou «chapa cinco», à moda daquele idiota que governa os Estados Unidos, e que costuma dizer que quem não estiver com a América, está contra ela – quero deixar bem claro que não penso desta forma por razões de natureza religiosa, dado que não professo qualquer religião, nem por alinhamentos ideológicas ou partidários, mas por profundas convicções pessoais, porque a minha consciência e a minha visão da vida e do mundo a isso me conduzem. Bem andaria a nossa democracia se todos fizessem o mesmo.
Já aqui o disse uma vez, mas é preciso repeti-lo hoje. Pelo Sim, estão pessoas de todos os quadrantes políticos, muitas delas tidas pela esquerda como gente da direita pura e dura, como Rui Rio, José Sócrates e quase todo o bando de pardais cor-de-rosa que tem destroçado o país e atirado milhões de portugueses para as ruas da amargura. Pelo Sim estão, também – e aos montões – anticomunistas de primeira água, mas parece que, nesta vertigem referendária, tal convivência é tida como saudável, natural e nada incomodativa. E, quanto a mim, muito bem, não fosse dar-se o caso de não se ter igual critério quando alguém de esquerda defende o voto Não. Aí, caem logo o Carmo e a Trindade, e o facto de se votar igual a certas figuras de direita é tido, estúpida e sectariamente, como uma conversão ideológica.
Haja um pouco de decoro – caso não seja, apenas, falta de inteligência – e aceite-se que não estamos a falar, neste referendo, de modelos de sociedade nem de questões ideológicas fundamentais. De facto – e por muito que isto se esconda – a questão do aborto não é, nem de perto, nem de longe, a grande questão nacional. Se há problemas graves neste país – e infinitamente mais graves e trágicos – são eles os que afectam os mais de dois milhões de portugueses que vivem na miséria, número este que todos os dias sobe. É o desemprego, essa chaga social que leva o desespero e a fome a centenas de milhares de famílias. É uma política infame que veda ou dificulta o acesso à Saúde, cada vez mais distante e mais cara, retirando a milhões de portugueses o direito a uma vida saudável ou, em muitos casos, à simples sobrevivência.
Ou já nos esquecemos das taxas moderadoras, cada vez mais – e mais caras – ou das comparticipações a baixarem, ou das vacinas que podiam salvar do cancro mais de um milhar de mulheres em cada ano, mas que só estão ao alcance das mais ricas? Não é isto mais infame e grave do que o aborto clandestino, pois uma mulher contrai cancro sem querer e sem qualquer tipo de culpa, o que não é o caso de um aborto? Não é isso bem mais dramático e atentatório da dignidade da mulher e dos seus direitos?
Não é igualmente infame uma política que obriga uma grávida a ter de ir parir a Badajoz, ou um cego a ter de ir recuperar a visão à Ucrânia? Não é uma indignidade, acima de qualquer outra, centenas de milhares de pensionistas sobreviverem com reformas miseráveis, deixando, em muitos casos, de aviar os medicamentos de que necessitam, ou vendo-se obrigados a aviá-los a bochechos? Não morrem, verdadeiramente assassinados, muitos portugueses vítimas desta política?
Já nos esquecemos, também, dos salários em atraso, outra fonte de miséria e de dramas terríveis?
Mas será tudo isto menos grave, menos infame, menos indigno e menos problemático do que a questão do aborto clandestino? Dir-me-ão que não. Mas se não, então porque não vejo as forças que agora se agruparam em torno do Sim, igualmente activas – e igualmente aguerridas e igualmente vigorosas – no combate às chagas que acabei de enunciar? Não serão, afinal, muitas dessas chagas que conduzem ao aborto? E se não posso pedir isso a todas essas forças, porque muitas delas são as responsáveis pelas misérias que referi, algumas há a quem devo perguntar porque não se põe em todas as lutas a mesma intensidade que se está a pôr na luta pela liberalização do aborto?
Por outro lado, considero extremamente desonesta muita da argumentação utilizada, como desonesta é a própria pergunta do referendo. Sob a capa de despenalizar a mulher que aborta até às dez semanas, abre-se a porta, no caso de o Sim ganhar, ao aborto sem qualquer condicionante. A pedido. Isto, por muito que custe aos defensores do Sim ouvir dizê-lo, é a liberalização pura e simples do aborto. Ou seja, o aborto ao nível do preservativo, da pílula ou do aparelho intra-uterino. E, está claro, pago pelo Estado. Para a campanha do Sim, a questão do aborto começa e acaba na mulher. Não há o outro autor da concepção – o homem – não há feto nem vida humana dentro do útero.
Por isso, os defensores do Sim nem querem ouvir falar do feto. É o seu calcanhar de Aquiles. Que chatice haver feto, não é? Que aborrecimento, haver quem mostre «aquilo» desmembrado, a pasta de sangue onde ainda se vislumbra o crânio, enfim o pequeno ser humano em miniatura completamente destroçado, o ser a quem, por bondade da lei, passou a ser normal – normalíssimo – interromper a vida.
É verdade. Vão aos arames, sentem-se incomodados, desconversam, descontrolam-se quando se lhes toca no pequeno ser. Que bom seria se, em vez de um feto, fosse uma verruga. Porém, não é uma verruga. É vida. Negam, dizem que não é vida, ou – por especial condescendência – que não se pode dizer se é vida, ou não. Mas se o feto com menos de dez semanas não é vida humana, o que será então?
Ná. Não vão por aí. Modernaços, não lhes chega a modernidade ao ponto de falarem de ecografias de fetos com sete, oito, dez semanas, apesar de as ecografias, que hoje se vulgarizaram, entre outros meios de observação do que se passa no ventre materno, mostrarem como a tal «verruga» – que eles gostariam que fosse – não é mera parte do corpo da mãe, nem um defeito, mas é já um ser com vida própria, onde bate um coração, e com movimentos autónomos da vontade da progenitora.
Fica claro, assim, que há duas ordens de razão para o meu voto NÃO:
A primeira, porque, em consciência, me repugna transformar o acto abortivo numa prática comum, como se eliminar uma vida fosse algo tão simples e normal como retirar um quisto ou desencravar uma unha. Ou ainda mais simples e banal do que isso.
A segunda, porque a campanha do Sim não me pareceu séria nem frontal. Fugiu como o diabo da cruz de aspectos que não podem ser ignorados – ou que só podem ser ignorados por quem se sente incomodado com a verdade.
E se alguns defensores do Não foram – e são – hipócritas, a campanha do Sim não se ficou atrás.
Afinal, meus amigos – e doa a quem doer – um feto não é uma verruga."

6:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os fatinhos dos anos 60 ja eatão prontinhos? ai,ai se chove...!

10:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

atão e as fotos do balho de mascaras e do concurso? ainda nã tão digitalizadas?vá depressa,qremos veri

11:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tão as fotos da festa e do cortejo de carnaval!! Nos queremos vê-las!! Pois como sempre voçes são os melhores em tudo, estavam lindos no cortejo!! Parabens mais uma vez!

1:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

boas noites terra de merda que só cheira a isso mesmo "MERDA",além dos merdas que nela vivem é uma vergonha em pleno sec. XXI existir terras assim devido a existir uma suposta ETAR que não serve de nada, esse presidente que só sabe organizar festas e não sabe fazer mais nada devia era ter vergonha, e mais é uma terra só de tristes, começando pelos dois irmãos carecas que só sabem é ser cromos.

10:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Realmente as pessoas não pensam mesmo! Quem escreveu este comentário deve ter-se enganado no destinatário. O que terá a nossa festa de carnaval a ver com este comentário.

12:32 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

estão com medo de mostrar as vossas figurinhas?

3:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vocês são mesmo lentinhos.

7:31 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Andão a dormir? Ou com a chuvada que caíu as fotos foram-se? Eh! eh! eh!

2:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é só cromos nessa casa do benfica, são todos uns trites, só fazem festas de merda......

2:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

olhe para já não sei o significado da palavra trites. acho que devia explica-la porque so deve existir no seu dicionário. E por conseguinte as festas não são de merda e se não quer não vá pois não sei se ja ouviu dizer mas só faz falta quem está. Por isso fique em casa porque pessoa que escreve tal coisa nem a rua devia aparecer. imagino que deva ser um inutil, sem escrupulos que só mete estes comentários para tentar distruir a casa do benfica.
Mas fica a saber que é uma grande casa e com muito boas pessoas.
Voçe nunca lá deve ter ido por isso é que diz isso, ou deve ser pelo Bengica lhe estragar o negocio?? Veja lá bem isso...
Pois a Casa do Benfica esta de Parabens pelo exelente trabalho que tem concretizado ao longo destes anos!!

3:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Peço desculpa mas enganei-me a escrever benfica.

3:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

PARABÊNS Á CASA DO BENFICA e a toda a equipa que nos tem proporcionado bons momentos.
Quem diz mal,devia fazer melhor ou então não criticar pois só critica quem não é capaz de fazer nada ou só copiando o que os outros fazem.
Ficamos´`a espera de mais festas,o nosso rally que já não falta muito,etc,etc.
Confiamos em vocês e sabemos que vão fazer muito pela nossa casa e por todos nós.

8:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

foi só um pequeno engano ao escrever a palavra no plural, mas no singular já deve existir no seu vasto dicionário de inteligente, seu triste e quem não devia sair à rua era o senhor, porque aì só cheira a merda, a ùnica vez que passei nessa localidade fiquei mal disposto com o cheira nauseabundo que vagueia pelo ar.

3:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

RECEITAS PARA A MÁ DISPOSIÇÃO:

1 - ENO (Sais de Fruto)
2 - Kompensan
3 - Consultar o médico de familia (veterinário)


RECEITAS PARA EVITAR OS CHEIROS NAUSEABUNDOS:

1 - Passar longe
2 - Comprar máscara anti-gaz
3 - Beber e-605 forte

7:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ao veterinário devias ir tu, grande Boi, já que a tua mulher anda aì a foder pelos cantos dessa localidade.

6:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha-me este.....
Ofende mas não gosta de ser ofendido.
Grande democrata,sim senhor.

12:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

as que baixo nivel.
Ainda dão resposta a essas criaturas?
Ignorem os "tristes".
Eles têm é dor de corno,passo a expressão.Parabens estão todos mt giros.
Tive pena de não os ver no dia de carnaval,estão tds bué giros.
CONTINUEM.....

12:37 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home